IRMÃ DULCE
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes,conhecida como irmã Dulce, nascida no dia 16 maio de 1914 na cidade de Salvador. A menina adorava soltar pipa e jogar futebol, mas desde cedo manifestou o seu lado pela vida religiosa. Isso ocorreu desde os 13 anos, quando Maria Rita (Irmã Dulce), no portão de sua casa, localizada no bairro de Nazaré, em Salvador, já atendia doentes. E a partir desse momento a sua residência fica conhecida como “A Portaria de São Francisco”, devido a quantidade de enfermos no local.
Já no ano de 1939 ocorreu o fato que definiu o futuro da sua ação social: a invasão de cinco casas, na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que não têm onde ficar. E passado dez anos, após cansar de perambular pelas ruas da cidade baixa com seus doentes, sendo expulsa e até removida de um lado para outro pelas autoridades, Irmã Dulce ocupou, com autorização da sua superiora, o galinheiro do Convento Santo Antonio, que havia sido inaugurado dois anos antes, levando para o local 70 doentes.
A Irmã que respirava apenas com 20% da capacidade pulmonar, abrigava doentes, albergados, deficientes e órfãos no seu trabalho assistencial.O trabalho atingiu proporções enormes nas três décadas seguintes, que foi definido pela própria Irmã Dulce como “a última porta” a quem recorrem os menos assistidos e ainda revelou que mesmo com toda a dificuldade de manter o local, jamsi fecharia.
Irmã Dulce, morre no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, ao lado de seus doentes, por quem tanto lutou. Túmulo definitivo do “Anjo Bom do Brasil”, a Capela das Reliquías – local para seus restos mortais foram transferidos após exumação, em 09 de junho de 2010 – está aberta à visitação durante todos os dias, das 7h às 18h. A capela fica na Igreja Imaculada Conceição da Mãe de Deus, o futuro Santuário de Irmã Dulce, no Largo de Roma (Cidade Baixa), em Salvador.
A religiosa baiana Irmã Dulce (1914-1992), foi beatificada em cerimônia neste domingo, 22 de maio em Salvador.Conhecida como “Anjo bom da Bahia” em razão de seu trabalho assistencial, Irmã Dulce passa a ostentar a denominação de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.
Irmã Dulce , o Anjo da Bahia, o Orgulho do nosso Brasil, é um exemplo de mulher extraordinária, que apesar de sua aparente fragilidade física, enfrentou de corpo e alma, os Problemas dos pobres doentes e dos velhos abandonados pelas Ruas de São Cristóvão, Sergipe, onde ela assumiu essa drástica situação como fosse a responsável e lutou quase dez anos até que conseguiu construir o Hospital Santo Antônio. Nós , brasileiros tivemos a honra de prestigiar e adorar uma Santa como essa , que batalhou a sua vida para salvar quem precisava .