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O blog da 7ª E tem como principal conteúdo as principais atualidades mundiais e também dados sociais e econômicos.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Texto Subimissão da Mulher - G4
A subimissão da mulher
Não seria a primeira vez ouvir a lista do machismo e horror crescente dispensado ao tratamento de mulheres no Islã; Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem. Todos esses horrores voltaram a espantar o ocidente com mais força que nunca após o ataque de terroristas do Afeganistão ao World Trade Center e o Pentágono. As mulheres viviam em regime de submissão havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996.
O pior é a carência de poder nesta questão, porque por tratar-se de uma religião, os mandamentos dela devem ser aceitos e respeitados pela sociedade, como previsto nos direitos humanos. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. No entanto, a exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. Como se explica, então, que idéiam tão avançadas tenham se perdido, para dar lugar a Estados religiosos em que as mulheres têm de viver trancafiadas e cobertas por véus, em pleno século XXI?
Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. A pesquisadora Leila Ahmed tem mais explicações para a opressão das mulheres no Islã. Os muçulmanos, diz ela, costumavam manter os hábitos das regiões onde se firmavam, desde que esses estivessem em sintonia com seu pensamento. O restante era descartado. Na Arábia, por exemplo, eliminaram as outras formas de casamento para que prevalecesse apenas o patriarcal. Quando conquistaram a região que hoje abarca o Irã e o Iraque, assimilaram a prática de formar haréns, o uso disseminado do véu para as mulheres e, principalmente, os mecanismos de repressão feminina que eram uma característica marcante dos povos locais. Foi nesse ambiente altamente misógino que, nos séculos seguintes, o direito islâmico foi elaborado. Separado em escolas que diferem em vários pontos, mas se apresentam como sendo timbres diversos de uma só voz, esse direito é dado como absoluto e imutável. Seus princípios não podem ser questionados nem relativizados à luz de traços culturais.
Até hoje, são um instrumento útil para calar as mulheres em países nos quais vigora o regime teocrático. Um dado complicador é que as muçulmanas têm até hoje um conhecimento muito vago da lei divina. Aderem ao fundamentalismo atraído pelos ideais de pureza da religião e, quando ele é instaurado, são surpreendidas por seus rigores. É possível ser, ao mesmo tempo, uma muçulmana livre e uma muçulmana fiel. Se a democracia chegou para as mulheres que vivem sob o escudo da civilização judaico-cristã, não há por que ela não possa ser almejada pelas muçulmanas que se orgulham de sua religião.
Texto Primavera Árabe - G4
Primavera árabe
Primavera árabe corresponde ao conjunto de manifestações contra os regimes ditatoriais e autoritários dos países do Norte da África e Oriente Médio. Egito, Líbia, Bahrein, Tunísia, Marrocos, aonde a população vem sofrendo desde muitas décadas, violência, falta de liberdade leitoral, sem direito a voto, inclusive com o poder sucessivo de uma única família. Em 2011, com a utilização da internet, pelas redes sociais a população vem buscando mudar essa tradicional situação, em busca do liberalismo e dos direitos humanos, em alguns desses países, já ocorreu a queda dos presidentes, como no Egito e na Líbia.
No momento em que o mundo passa por um processo de avanços sociais, econômicos e políticos, com o advento da globalização, o mundo árabe também busca abandonar o tradicionalismo das ditaduras, no campo político e religioso, buscando exemplo do mundo Ocidental, onde a população vive a democracia, o liberalismo e buscando a plenitude dos direitos humanos. Se formos comparar o mundo Ocidental e mundo Oriental , no caso aqui , o mundo árabe , vamos observar algumas diferenças abismáticas , como por exemplo: o direito ao voto , o liberalismo feminino, o direito a educação , os movimentos sociais e sobretudo o direito a democracia , com liberdade de imprensa , isso tudo existe no mundo ocidental e inexiste no mundo árabe.
No momento em que o mundo passa por um processo de avanços sociais, econômicos e políticos, com o advento da globalização, o mundo árabe também busca abandonar o tradicionalismo das ditaduras, no campo político e religioso, buscando exemplo do mundo Ocidental, onde a população vive a democracia, o liberalismo e buscando a plenitude dos direitos humanos. Se formos comparar o mundo Ocidental e mundo Oriental , no caso aqui , o mundo árabe , vamos observar algumas diferenças abismáticas , como por exemplo: o direito ao voto , o liberalismo feminino, o direito a educação , os movimentos sociais e sobretudo o direito a democracia , com liberdade de imprensa , isso tudo existe no mundo ocidental e inexiste no mundo árabe.
As rebeliões políticas que varreram o Oriente Médio e o Norte da África neste ano custaram mais de US$ 55 bilhões aos países envolvidos, segundo um novo relatório, mas o aumento no preço do petróleo -uma das consequências dos movimentos da chamada Primavera Árabe- acabou beneficiando outros países produtores.
Uma análise estatística de dados mostrou que os países que tiveram as rebeliões mais sangrentas - Líbia e Síria - sofreram também prejuízos financeiros maiores, vindo Egito, Tunísia, Bahrein e Iêmen em seguida.
O mundo assiste atualmente uma das mais interessantes revoluções, pois a história árabe, ao longo dos tempos mostrou sempre a submissão incondicional desse povo, tanto no aspecto político-social, quanto religioso. Mas o que já se vê em alguns desses países é a amplitude da mídia, a internet, a televisão a cabo, a imprensa internacional transitando e informando e, sobretudo a indignação reativa das populações locais buscando movimentos a favor da queda dos tradicionais líderes políticos.Assim, já se pode imaginar a queda de mais uma fronteira da antiglobalização, pois aberta a porta, para o capitalismo, o mundo árabe constrói a ponte para a ocidentalização.
Tirinha da submissão da mulher no mundo Árabe (GRUPO 1)
A MULHER NO ORIENTE MÉDIO.
Sim, a mulher sofre com a violência provocada pelos seus maridos, e até pelos familiares, os homens normalmente. Sendo submetidas a casar antes da adolescência, sem passar sobre a puberdade e até mesmo perdendo a infância. Além de tudo, a pior parte, é serem obrigadas a ter relações sexuais com o marido, normalmente vinte anos mais velho que ela. Um caso real e recente é o da garota Bibi Aisha, que aos 12 anos junto com a irmã fora dada à família de um combatente talibã para a resolução de litígios. Quando atingiu a puberdade, a garota já estava casada. Reclamando dos maus tratos dos sogros, ela voltou pra casa. Numa noite, o marido foi à casa dos sogros e pediu que ela se entregasse ou sofreria uma dura punição. Ela não se entregou, e assim foi levada a uma clareira aonde fora retirado a facadas o nariz e as orelhas. Hoje, a garota já pode reconstruir o rosto. A beleza que ela tinha não voltará por completo, mas ela poderá sim, viver bem, como uma garota comum da sua idade.
Também se pode destacar que hoje, a mulher já tem um lugar na sociedade. Esse mês, três mulheres ganharam o premio Nobel da Paz. Infelizmente, 40 mulheres foram feridas do Iêmen na festa de comemoração do premio que foi dividido por duas mulheres da Libéria e uma do Iêmen. Três histórias de mulheres que conseguiram ser influentes em seus países. Em 2006, a economista Ellen Johnson Sirleaf assumiu o poder na Libéria como a primeira mulher eleita democraticamente na África. A compatriota de Sirleaf, Leymah Gbowee, ganhou fama internacional em 2002 por promover uma greve do sexo no país. A jornalista Tawakkul Karman nasceu no Iêmen, onde mantém uma luta pacífica contra a ditadura do presidente Ali Saleh.
Submissão da mulher no mundo mulçumano- GRUPO 3
A mulher ocupa uma posição de inferioridade na sociedade muçulmana. Quando falamos na mulher muçulmana, dois símbolos logo nos ocorrem: o harém e o véu. Estes sinais distintivos das mulheres muçulmanas sugerem a sua subordinação ao homem, apesar da igualdade espiritual das mulheres estar expressa no Corão: "...e os homens que se lembram constantemente de Deus, tal como as mulheres que o fazem, para todos eles Deus preparou o perdão e uma enorme recompensa" (33:35)
A subordinação da mulher é demonstrada e justificada pela lei, costumes e tradições da Civilização Muçulmana, dizendo mesmo que há apenas um reconhecimento dos diferentes papéis dos dois sexos e não uma inferioridade efetiva.
Assim, as marcas jurídicas da inferioridade da mulher são as seguintes:
- a mulher só pode ter um marido, ao contrário do homem, que pode ter quatro mulheres ao mesmo tempo;
- a mulher só pode casar com um muçulmano, ao contrário do homem, que pode casar com uma mulher de outra religião;
- a mulher apenas pode pedir o divórcio em casos extremos, ficando a custódia dos seus filhos para o pai, e o testemunho do homem tem o dobro do valor do da mulher;
- a herança da mulher é duas vezes inferior à do homem.
- A maioria das mulheres vive na reclusão, poucas foram as que tiveram papéis activos em questões públicas, embora atualmente haja uma crescente liberalização do papel das mulheres fora de casa que começou sob a influência ocidental. “Em alguns países, porém, verifica-se um retrocesso aos valores islâmicos, através do fundamentalismo islâmico.”
A subordinação da mulher é demonstrada e justificada pela lei, costumes e tradições da Civilização Muçulmana, dizendo mesmo que há apenas um reconhecimento dos diferentes papéis dos dois sexos e não uma inferioridade efetiva.
Assim, as marcas jurídicas da inferioridade da mulher são as seguintes:
- a mulher só pode ter um marido, ao contrário do homem, que pode ter quatro mulheres ao mesmo tempo;
- a mulher só pode casar com um muçulmano, ao contrário do homem, que pode casar com uma mulher de outra religião;
- a mulher apenas pode pedir o divórcio em casos extremos, ficando a custódia dos seus filhos para o pai, e o testemunho do homem tem o dobro do valor do da mulher;
- a herança da mulher é duas vezes inferior à do homem.
- A maioria das mulheres vive na reclusão, poucas foram as que tiveram papéis activos em questões públicas, embora atualmente haja uma crescente liberalização do papel das mulheres fora de casa que começou sob a influência ocidental. “Em alguns países, porém, verifica-se um retrocesso aos valores islâmicos, através do fundamentalismo islâmico.”
Primavera Árabe- GRUPO 3
Primavera Árabe
Primavera Árabe, uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados. A Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido, apesar de várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe", foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen, com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria". Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região. Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de dois chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; e no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos. Durante este período de instabilidade regional, vários líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos. O presidente do Sudão, Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015, assim como o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, cujo mandato termina em 2014, embora tenha havido manifestações cada vez mais violentas exigindo a sua demissão imediata. Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo, resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah. A volatilidade dos protestos e as suas implicações geopolíticas têm chamado a atenção global com a possibilidade de que alguns manifestantes possam ser nomeados para o Prêmio Nobel da Paz de 2011.
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