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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Texto Primavera Árabe - G4

Primavera árabe
Primavera árabe corresponde ao conjunto de manifestações contra os regimes ditatoriais e autoritários dos países do Norte da África e Oriente Médio. Egito, Líbia, Bahrein, Tunísia, Marrocos, aonde a população vem sofrendo desde muitas décadas, violência, falta de liberdade leitoral, sem direito a voto, inclusive com o poder sucessivo de uma única família. Em 2011, com a utilização da internet, pelas redes sociais a população vem buscando mudar essa tradicional situação, em busca do liberalismo e dos direitos humanos, em alguns desses países, já ocorreu a queda dos presidentes, como no Egito e na Líbia.
No momento em que o mundo passa por um processo de avanços sociais, econômicos e políticos, com o advento da globalização, o mundo árabe também busca abandonar o tradicionalismo das ditaduras, no campo político e religioso, buscando exemplo do mundo Ocidental, onde a população vive a democracia, o liberalismo e buscando a plenitude dos direitos humanos. Se formos comparar o mundo Ocidental e mundo Oriental , no caso aqui , o mundo árabe , vamos observar algumas diferenças abismáticas , como por exemplo: o direito ao voto , o liberalismo feminino, o direito a educação , os movimentos sociais e sobretudo o direito a democracia , com liberdade de imprensa , isso tudo existe no mundo ocidental e inexiste no mundo árabe.
As rebeliões políticas que varreram o Oriente Médio e o Norte da África neste ano custaram mais de US$ 55 bilhões aos países envolvidos, segundo um novo relatório, mas o aumento no preço do petróleo -uma das consequências dos movimentos da chamada Primavera Árabe- acabou beneficiando outros países produtores.
Uma análise estatística de dados mostrou que os países que tiveram as rebeliões mais sangrentas - Líbia e Síria - sofreram também prejuízos financeiros maiores, vindo Egito, Tunísia, Bahrein e Iêmen em seguida.
O mundo assiste atualmente uma das mais interessantes revoluções, pois a história árabe, ao longo dos tempos mostrou sempre a submissão incondicional desse povo, tanto no aspecto político-social, quanto religioso. Mas o que já se vê em alguns desses países é a amplitude da mídia, a internet, a televisão a cabo, a imprensa internacional transitando e informando e, sobretudo a indignação reativa das populações locais buscando movimentos a favor da queda dos tradicionais líderes políticos.

Assim, já se pode imaginar a queda de mais uma fronteira da antiglobalização, pois aberta a porta, para o capitalismo, o mundo árabe constrói a ponte para a ocidentalização.

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